Droga seria levada para Goiânia em galões de graxa - Henrique Arakaki/Midiamax

Com uma carga de maconha que seria vendida por aproximadamente R$ 20 mil, foi preso nesta segunda-feira (6), no bairro Guanandi, em Campo Grande, um rapaz apontado pela polícia como um fornecedor de médio porte. Ele tinha um mandado de prisão em aberto há cinco anos.

A prisão aconteceu por volta das 9 horas da manhã desta segunda (6), por policiais da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) que haviam montado campana em frente à sua casa. Quando o traficante saiu para pegar um motorista de aplicativo, foi abordado e recebeu voz de prisão.

Na residência, os policiais encontraram na cozinha 26 tabletes de maconha que seriam levadas para Goiânia onde seriam comercializadas por R$ 800 o quilo da droga. Em Campo Grande, o quilo da maconha era vendido por R$ 400. Com o autor também foi encontrado o valor de R$ 300. A droga seria acondicionada em galões de graxa para mascarar o cheiro e passar pela rodovia.

O nome do traficante não pode ser divulgado pela polícia devido a nova Lei de Abuso de Autoridade, onde qualquer foto que possa identificar autores de crimes ou a divulgação dos nomes irá acarretar a detenção de 1 a 4 anos para policiais que o fizerem.

Lei 13.869 de setembro de 2019, Lei de abuso de autoridade

Não conduzir o preso a banner, viatura ou brasão da PM para apresentação à imprensa;

 Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou redução de sua capacidade de resistência, a:

I – exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele exibido à curiosidade pública;

Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, sem prejuízo da pena cominada à violência.

Não divulgar o nome, as iniciais ou a imagem do preso em redes sociais, aplicativos de mensagens instantâneas (Whatsapp, Telegram, etc.), em sites;

Art. 38.  Antecipar o responsável pelas investigações, por meio de comunicação, inclusive rede social, atribuição de culpa, antes de concluídas as apurações e formalizada a acusação:

Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Fonte: Midiamax