Carne podre vendida em supermercado (Foto: Arquivo/ Reprodução/Redes Sociais)

Açougue de um supermercado no Bairro Jardim Aeroporto, em Campo Grande, vendia carne imprópria para consumo. Por isso, consumidores devem estar atentos ao comprar, principalmente produtos perecíveis.

De acordo com o Coordenador da Vigilância Sanitária de Campo Grande, Orivaldo Moreira, algumas observações devem ser feitas pelos clientes. “As carnes, derivados de leite e pescados deverão ser mantidos obrigatoriamente sob refrigeração e em local higienizado pela empresa”, explica ao Jornal Midiamax.

O estabelecimento deve obrigatoriamente estar licenciado pela Vigilância Sanitária e estar em boas condições de higiene sanitária, segundo Moreira. No caso do supermercado alvo de fiscalização, não havia alvará de funcionamento e nem autorização para fracionamento de carnes.

“Os produtos devem estar acondicionados em locais de acordo com a temperatura indicada pelo fabricante e separadas por categoria”, ressalta o coordenador.

Condições insalubres
Conforme o delegado Reginaldo Salomão, da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), o charque era produzido em local totalmente insalubre e as carnes estavam com moscas e bichos.

No local, foram encontradas linguiças artesanais e no andar de cima do mercado havia produção de charque. O mercado também não tinha autorização para produção de linguiça artesanal.

Orivaldo também acrescenta: “Verificar a data de validade dos produtos conforme rotulagem, verificar a temperatura do produto que consta na embalagem, se a embalagem não possui avarias, produtos com coloração alterada, por exemplo, em carnes, derivados de leite e pescados, se o produto tem registro no órgão competente”

Apreensão de carne podre
As equipes da Decon apreenderam 615 quilos de carne imprópria para consumo e o dono do local acabou preso em flagrante.

Ainda de acordo com Salomão, o charque era produzido em local totalmente insalubre e as carnes estavam com moscas e bichos. O mercado também não tinha autorização para produção de linguiça artesanal.

Fonte: Midiamax