Operação foi deflagrada nesta quarta-feira - Divulgação/Polícia Civil

A polícia procura pelos dois homens, integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), foragidos durante a Operação Sepulcro, deflagrada pela Polícia Civil de Três Lagoas, em três cidades de Mato Grosso do Sul, que mirou o ‘Tribunal do Crime’ da facção.

Durante a operação, nesta quarta-feira (9), a polícia prendeu 24 pessoas, mas a dupla não foi localizada. A suspeita é que eles estejam na região entre Três Lagoas e o interior de São Paulo.

A polícia segue em buscas pelos dois suspeitos que, conforme apurado, teriam participação bastante efetiva nos Tribunais do Crime.

Operação Sepulcro

Em Campo Grande, pelo menos duas pessoas foram presas, sendo um homem e uma mulher.

As regiões dos bairros Tijuca e Guanandi estavam entre os alvos da operação. Segundo a PC, o modus operandi dos homicídios sugere uma organização criminosa sofisticada, a conhecida prática do “Tribunal do Crime”. A operação visou desmantelar essa rede de criminosos, trazendo justiça às famílias das vítimas.

Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, e 26 mandados de prisão, nas ruas e em presídios de Campo Grande, Três Lagoas e Dourados, além de Andradina, em São Paulo, e Fortaleza, no Ceará. A operação é coordenada pela DRP (Delegacia Regional de Polícia Civil) de Três Lagoas através da SIG.

Tribunal do Crime

Os assassinatos que deram origem à deflagração da operação aconteceram no ano passado em Três Lagoas. Elias Ribeiro, de 29 anos, encontrado morto no dia 25 de setembro de 2022. Ele estava desaparecido e o corpo foi encontrado carbonizado na região da cascalheira.

Carlos Augusto Machado, de 32 anos, encontrado no dia 15 de setembro em um matagal às margens da rodovia BR-158, em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande. Carlos tinha passagens por tráfico de drogas.

Aniversário do PCC

O mês de agosto é quando o PCC comemora o aniversário de criação da facção. O PCC foi criado no dia 31 de agosto de 1993, no anexo chamado de “Piranhão” da Casa de Custódia de Taubaté, até então a prisão mais segura do estado de São Paulo, por oito presidiários transferidos da cidade de São Paulo, conhecidos como “Os da capital”.

*Com informações do Midiamax