Secretário de Fazenda, Flávio César - Álvaro Rezende

Mato Grosso do Sul segue avançando e está entre os cinco estados com a melhor gestão fiscal do país, dentro do Ranking de Competitividade dos Estados. A solidez fiscal de qualquer governo é condição fundamental para o crescimento sustentado de longo prazo de um determinado País, Estado ou Município.

Na avaliação passada, o Estado se encontrava em 9ª colocação. Os dados são do Centro de Liderança Pública (CLP), responsável pelo ranking.

As unidades federativas mais bem colocadas, neste pilar, foram Mato Grosso, Espírito Santo e Pará, respectivamente. Em relação à edição passada, Mato Grosso e Espírito Santo mantiveram as posições, enquanto o Pará subiu da 5ª para 3ª colocação. Maranhão exibiu o maior avanço de posição no pilar, com salto de nove colocações, passando da 23ª para 14ª posição.

O estado maranhense apresentou melhora relativa nos indicadores de Resultado Primário (+18 posições), Dependência Fiscal e Gasto com Pessoal (+2 posições cada), e Solvência Fiscal e Poupança Corrente (+1 posição cada).

De acordo com o secretário Estadual de Fazenda, Flávio César, a solidez fiscal está diretamente ligada ao crescimento econômico dos estados, uma vez que garante segurança aos investidores.

O secretário destacou, ainda, que o ranking é uma ferramenta objetiva e tem como foco auxiliar a atuação dos líderes públicos brasileiros na melhoria da competitividade e da gestão pública dos seus estados, bem como a iniciativa privada na tomada de decisões de investimento de recursos.

“Um governo que consegue fechar suas contas em dia ganha credibilidade e confiança por parte dos contribuintes, empresas e investidores nacionais e internacionais. Solidez fiscal nada mais é do que cuidar bem do dinheiro público. Arrecadar e aplicar com seriedade, investindo em todas as áreas que importam ao cidadão. É mérito da nossa equipe econômica que, a muitas mãos, vem trabalhando de forma competente para manter Mato Grosso do Sul cada vez mais competitivo”, afirmou.

A coordenadora de Gestão Fiscal da Sefaz-MS, Karoline Ferreira Dutra, reforçou que a solidez fiscal desempenha um papel crucial no crescimento econômico sustentável a longo prazo.

“Garantir que as finanças públicas estejam equilibradas e que o governo tenha recursos para investir na melhoria dos serviços públicos é primordial para o desenvolvimento do Estado. Ao continuar aprimorando sua gestão fiscal, Mato Grosso do Sul demonstra compromisso com um futuro financeiramente saudável”, pontuou.

Equipe da Sefaz-MS – Álvaro Rezende

Para capturar o grau de solidez fiscal dos Estados, foram utilizados indicadores que levam em conta dimensões distintas, mas inter-relacionadas, de sustentabilidade fiscal. São eles: Taxa de Investimentos, Regra de Ouro, Solvência Fiscal, Sucesso do Planejamento Orçamentário, Dependência Fiscal, Resultado Primário, Gasto com Pessoal, Índice de Liquidez e Poupança Corrente.

Os resultados para o pilar de solidez fiscal na edição de 2023 do Ranking refletem os dados fiscais dos Estados para o ano de 2022.