DNA estava em uma lata de refrigerante

Com material tecnológico e uma observação minuciosa por parte dos peritos, a Polícia Científica ajudou a Polícia Civil na elucidação de um crime de furto cometido contra um estabelecimento comercial em Camapuã, a 135 quilômetros de Campo Grande. Agora, as autoridades buscam encontrar o criminoso.

Inicialmente, o trabalho estava bastante difícil, pois o comércio ficava em uma feira e tinha um intenso fluxo de pessoas, porém, o que era dificultoso teve uma mudança de chave com o exame pericial no local, onde foi realizada a coleta de materiais biológicos em um dos objetos: a lata de refrigerante.

O suspeito além de subtrair alimentos e bebidas, abriu a latinha e ainda levou uma certa quantia de dinheiro do caixa. O material coletado foi enviado para o Instituto de Análises Laboratoriais Forenses, que cruzou as amostras de DNA extraídas da lata de refrigerante com os dados do Banco Nacional de Perfis Genéticos e chegou a um suspeito com mais de 80 passagens pela polícia.

“O perito utilizou a técnica de coleta com swab em diferentes latas de refrigerante encontradas no local, o que não é fácil conseguir esse resultado. Uma delas deu positivo. Como o indivíduo já estava no banco de perfis genéticos, foi possível identificá-lo”, explica o perito criminal Rodrigo Wenceslau, que é chefe do Núcleo Regional de Criminalística de Costa Rica e diretor do Sinpof/MS (Sindicato dos Peritos Oficiais Forenses de MS).

O resultado da perícia foi encaminhado para a Polícia Civil, que investiga o caso.

Até fevereiro deste ano, a Polícia Científica de Mato Grosso do Sul registrou dados genéticos de 2822 condenados e 773 vestígios, permitindo a comparação dos perfis genéticos obtidos nos locais de crime e em vítimas de crimes sexuais.

Fonte: TopMídiaNews