O chocante caso do advogado de Anastácio que pagava familiares de três menores de idade para abusa-las sexualmente, traz mais um episódio repugnante: que o homem fazia sexo a três com as meninas de 11 e 12 anos. As próprias relataram o fato ao médico legista, no momento em que faziam exame de corpo de delito.
Segundo a delegada responsável pelo caso, Joilce Ramos, da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher), foi confirmado que a menor de 11 anos não é mais virgem, a vítima de 12 anos estava menstruada, não sendo possível a realização do exame. Já a adolescente de 15 anos é virgem. Ainda segundo a delegada, está sendo aguardado a autorização judicial para olhar o conteúdo dos celulares das vítimas e dos autores, para saber se há outros envolvidos.
De acordo com informações levantadas pelo JNE, o advogado do acusado protocolou pedido de liberdade, onde este ainda será analisado pelo juiz.
A investigação policial trouxe à tona um caso de estupro de vulnerável que os familiares permitiam os abusos, então, além do advogado, também são investigados os avós e os pais de cada uma das meninas, que são primas. Todos são vizinhos.
O advogado praticamente sustentava toda a família delas em troca da violência sexual. De acordo com a delegada Joilce, o homem pagava água, luz, comprava gás, além de dar dinheiro “pagando” para abusar das menores.

O caso – O advogado de 44 anos foi preso em flagrante nesta terça-feira (24) em Anastácio, ao ser flagrado com as adolescentes dentro de sua camionete em um esquema de pedofilia, já que, conforme citado na reportagem, a família toda era conivente com o fato.
De acordo com informações da investigação, a Delegacia da Mulher, que também cuida de casos envolvendo crianças e adolescentes, estava investigando há meses um esquema de pedofilia envolvendo o advogado, onde este estuprava adolescentes em motéis da região. A própria delegada Joilce Ramos estava monitorando o homem, quando acompanhou toda a movimentação, onde este foi flagrado em uma GM/Blazer com as três meninas em frente a rodoviária de Anastácio.
A delegada então chamou sua equipe, reforço da Polícia Militar e o advogado abordado. Na camionete estavam as adolescentes que estavam ingerindo bebidas alcoólicas junto com o homem. No carro também foram encontradas caixas com camisinhas e estimulantes sexuais, um conhecido como “viagra”. O homem justificou que estava levando as meninas para lancharem com a autorização dos familiares.
Ainda de acordo com a investigação, os estupros aconteciam uma vez por semana quando o advogado buscava as meninas na porta de casa e devolvia as adolescentes quatro horas depois.