Com uma carga de maconha que seria vendida por aproximadamente R$ 20 mil, foi preso nesta segunda-feira (6), no bairro Guanandi, em Campo Grande, um rapaz apontado pela polícia como um fornecedor de médio porte. Ele tinha um mandado de prisão em aberto há cinco anos.
A prisão aconteceu por volta das 9 horas da manhã desta segunda (6), por policiais da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) que haviam montado campana em frente à sua casa. Quando o traficante saiu para pegar um motorista de aplicativo, foi abordado e recebeu voz de prisão.
Na residência, os policiais encontraram na cozinha 26 tabletes de maconha que seriam levadas para Goiânia onde seriam comercializadas por R$ 800 o quilo da droga. Em Campo Grande, o quilo da maconha era vendido por R$ 400. Com o autor também foi encontrado o valor de R$ 300. A droga seria acondicionada em galões de graxa para mascarar o cheiro e passar pela rodovia.
O nome do traficante não pode ser divulgado pela polícia devido a nova Lei de Abuso de Autoridade, onde qualquer foto que possa identificar autores de crimes ou a divulgação dos nomes irá acarretar a detenção de 1 a 4 anos para policiais que o fizerem.
Lei 13.869 de setembro de 2019, Lei de abuso de autoridade
Não conduzir o preso a banner, viatura ou brasão da PM para apresentação à imprensa;
Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou redução de sua capacidade de resistência, a:
I – exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele exibido à curiosidade pública;
Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, sem prejuízo da pena cominada à violência.
Não divulgar o nome, as iniciais ou a imagem do preso em redes sociais, aplicativos de mensagens instantâneas (Whatsapp, Telegram, etc.), em sites;
Art. 38. Antecipar o responsável pelas investigações, por meio de comunicação, inclusive rede social, atribuição de culpa, antes de concluídas as apurações e formalizada a acusação:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Fonte: Midiamax