Com o aumento dos casos de contaminação por coronavírus em Aquidauana e a drástica situação de lotação dos hospitais da rede pública e privada no Estado, inclusive, em Aquidauana, na manhã desta terça-feira, 25, aconteceu uma reunião na prefeitura para debater a adoção de medidas mais restritivas para conter aglomerações, sobretudo, shows, conveniências e bares, que tem estado lotados e causado grande número de denúncias.
A reunião aconteceu entre o prefeito Odilon Ribeiro, o comandante do 7º Batalhão da Polícia Militar – Ten. Cel. Nedson Veiga Lino, a delegada regional da Polícia Civil – Drª Silva Girardi, os secretários municipais Ronaldo Ângelo (Planejamento) e Cláudia Souza (Saúde e Saneamento), Dr. Heber Seba (procurador jurídico municipal) e Antônio Damasceno e Jhonatan Pedroso, da equipe da Coordenadoria de Vigilância Sanitária Municipal.
A Administração Municipal, as autoridades de saúde e segurança pública de Aquidauana afirmam que é grande a preocupação com os novos índices de contaminação, coletas de amostra de SWAB e lotação das redes hospitalares públicas e privadas, não só em Aquidauana, mas na Capital e nos municípios vizinhos.
“O vírus está circulando e fazendo os índices aumentarem novamente, causando grande preocupação para todos nós. Tem crescido o número de amostras coletadas pelas nossas equipes da saúde, de óbitos por covid em MS, de pacientes hospitalizados e já é fato confirmado pelas autoridades estaduais que estão faltando leitos de UTIs no Estado todo”, explicou o prefeito Odilon Ribeiro.
Nos últimos dias, sobretudo, finais de semana, foram alarmantes os números de denúncias de festas clandestinas, shows em bares e conveniências, além de um grande número de pessoas aglomerando na Avenida Pantaneta, agindo como se não houvesse pandemia, se já tivesse acabado a circulação e transmissão do coronavírus.
Diante dessa situação, em Aquidauana, ficou acordado que a PM, Polícia Civil e a Vigilância Sanitária estarão com ações de fiscalização mais acirradas, notificando e, se necessário, suspendendo alvará de funcionamento para fechar os estabelecimentos que estão promovendo as aglomerações em plena pandemia.
Sobre a crítica situação de MS na pandemia, conforme salientou o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, em entrevista exclusiva ao G1, no último sábado, Mato Grosso do Sul chega ao auge da pandemia. “Chegamos ao auge, não há como avançar, porque nos faltam recursos humanos. Agora, as medidas que são necessárias são aquelas que levam a restrições maiores, para evitar essa mobilidade social tão intensa, aglomerações, uma maior fiscalização em festas clandestinas e a população nos ajudar, principalmente os mais jovens, usando máscaras, mantendo as regras de higiene e só sair se for estritamente necessário”, afirmou Geraldo Resende.
Fonte: Assessoria/Prefeitura