Um caso contendo consumo de bebida alcoólica, uso de drogas e brincadeira com uma arma de fogo, levou a morte de Jhonathan Flavio Gomes de Sena, de 28 anos, na noite de sábado (30), na capital do estado Campo Grande.
Os policiais que atenderam a ocorrência, ao chegarem no local, encontraram o portão de uma residência aberto e o corpo de um homem, na varanda da casa, coberto por um lençol e uma poça de sangue.
A proprietária do imóvel relatou que escutou o tiro e ao sair para ver verificar o que havia ocorrido, encontrou o jovem, já caído no chão e coberto com um lençol.
Segundo informações da polícia enquanto averiguavam o caso um senhor chegou dizendo que um casal, estaria com a vítima na hora do disparado, estavam abrigados em sua casa. Outra testemunha, uma jovem de 20 anos, contou aos policiais que viu um dos envolvidos efetuar três tentativas de disparos para o alto, e alguns tiros “negaram”. Mas, um dos disparos acabou indo em direção a cabeça de Jhonathan, que caiu ao chão.
Já a versão do casal a vítima, deu um tiro para o alto, mas o disparo falhou. Neste momento, segundo o casal, ele disse: “Eu sou homem” e apontou a arma em direção ao próprio rosto, apertando o gatilho novamente, só que dessa vez, a arma funcionou e ele foi atingido pelo disparo
O casal diz ter ficado em choque. Eles então jogaram a arma no corredor da casa e cobriram o corpo de Jhonatan com um lençol. Em seguida, pegaram seus filhos que estavam no imóvel e saíram para pedir ajuda. Indo até a casa do patrão se abrigar com medo de represarias.
A autoridade policial acionou a perícia, e determinou o levantamento do local de crime para a elaboração de laudo pericial que possa embasar elementos de provas no inquérito policial. O delegado plantonista da Depac (Delegacia Especializada de Pronto Atendimento Comunitário), Felipe Madeira, esteve no local e explicou porque o caso passou de suicídio a homicídio.
“Tiveram testemunhas oculares que viram o suspeito atirar na vítima e depois inventar a narrativa do suicídio para tentar se escapar da prisão”. Comentou a autoridade policial.
Segundo o boletim de ocorrência uma das testemunhas, que estava no local, afirmou que viu Mayko Dias Guerra, de 28 anos, suspeito de matar o amigo, disparar três vezes para o alto, mas como a arma falhou, então suspeito, apontou a arma para Jhonatan e apertou o gatilho de novo. Desta vez a arma não falhou e o tiro atingiu a vítima no rosto.
Mayko foi autuado em flagrante por homicídio. Informações levantadas pelo JJNE junto a testemunhas, a vítima e os amigos estavam consumindo bebida alcoólica e fazendo uso de drogas, quando passaram a brincar com uma arma de fogo, e aconteceu a tragédia. A arma do crime não foi encontrada no local, conforme relato no auto de prisão em flagrante.
