Brasileiro desconhece juro que dobra valor da compra
Comprar um carro ou um imóvel e pagar, em parcelas, quase dois. Embora muitos consumidores passem por essa situação, quase nenhum deles sabe apontar o mecanismo que, combinado aos juros altos, faz com que o valor pago por um bem seja tão mais alto que o original.
É o que mostra pesquisa elaborada pelo diretor da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Miguel José Ribeiro de Oliveira, em parceria com o portal Vida Econômica.
De acordo com o levantamento, 99,4% dos brasileiros desconhecem o conceito de juros compostos –983 usuários do site tiveram seus conhecimentos testados sobre o assunto.
Para entender o mecanismo, utilizado nas transações financeiras no Brasil, é preciso fazer as contas. Quem aplica R$ 10 mil em um investimento com rendimento mensal de 1%, teria no mês seguinte R$ 10,1 mil.
No próximo período, os juros serão calculados sobre o montante atual, e não sobre o inicial. Portanto, no segundo mês, teria R$ 10.100 mais 1%, ou seja, R$ 10.201, e assim sucessivamente. Se os juros fossem simples, o rendimento seria sempre calculado sobre os R$ 10 mil iniciais.
No caso de compras parceladas no longo prazo, os juros compostos elevam o preço final do bem, já que as taxas são sempre calculadas sobre os juros anteriores.
PAGANDO PARA VER ACONTECER
Renováveis devem destronar combustíveis fósseis em 2030
No ano passado, as energias renováveis responderam por quase metade de todas as novas usinas construídas no mundo, segundo relatório recente da Agência Internacional de Energia (AIE).
De acordo com o World Energy Outlook 2015, a energia verde é o segundo maior gerador de eletricidade do mundo, com potencial de destronar os combustíveis fósseis até 2030.
Segundo o diretor-executivo da AIE, Fatih Birol, o relatório é um indicativo da consolidação da indústria de energia renovável. “Ela não é mais um nicho, tornou-se um combustível mainstream”, disse ele ao jornal The Guardian.
O estudo aponta que 60 por cento de todos os novos investimentos em energia está sendo canalizando em projetos de geração renovável, apesar dos US$ 490 bilhões em subsídios que os combustíveis fósseis receberam no ano passado.
A inclinação do mundo para fontes de energia mais limpas é um sinal promissor que chega a poucas semanas da cúpula do clima da ONU em Paris, onde diplomatas de quase 200 países vão elaborar um acordo para reduzir drasticamente as emissões de gases-estufa.
Apesar do crescimento, as energias renováveis continuam a representar apenas uma pequena fração do consumo de energia global. Muito mais deve ser feito para descarbonizar o fornecimento de energia global, advertem os analistas a Agência.
Seu ritmo de expansão precisa acelerar se quisermos evitar os piores efeitos das mudanças climáticas associados a um aumento superior a 2ºC na temperatura do Planeta.
Para se ter ideia, um estudo divulgado nesta quinta-feira (12) mostra que os governos dos principais países industrializados fornecem mais de US$ 450 bilhões por ano para apoiar a produção de combustíveis fósseis.
Isso é quase quatro vezes os subsídios mundiais para a expansão das energias renováveis, que totalizou US$ 121 bilhões em 2013, segundo dados da AIE.
Equipe Alvorada Materiais de Construção da nova Loja da Bandeirantes, recém inaugurada boa sorte a todos colaboradores.