Funcionário e comparsas faz colega refém e rouba empresa de segurança

62

 Uma empresa de segurança de monitoramento foi roubada na noite dessa sexta-feira (21) por um de seus funcionários e mais três comparsas. Na ocasião, outro funcionário que estava trabalhando foi rendido e trancado no fundo do local. Os envolvidos foram presos momentos depois pelo 5º batalhão da Polícia Militar com apoio do Batalhão de Choque. O fato aconteceu no centro de Campo Grande.

De acordo com o site de notícias Midiamax, baseado em informações da PM, um funcionário trabalhava no local no momento, e como de costume, pediu um lanche. Quando a campainha tocou e ele desceu achando ser o lanche, já havia uma pessoa dentro do local, armado com um simulacro de pistola. Na sequência já o levou para o fundo da empresa e o prendeu para que o roubo pudesse ser feito.

Os envolvidos então pegaram o carro da empresa, uma Hilux, e foram direto onde estava o cofre, além de roubarem diversos produtos. Ao deixarem o local, o funcionário rendido saiu e já encontrou uma viatura da PM e contou o que havia ocorrido. Em seguida, os policiais fizeram buscas e bem próximo do local, avistou um homem andando e com um volume na cintura, embaixo da camiseta.

Ao ser abordado, contou o que havia ocorrido e entregou os comparsas. Toda a ação de localização dos envolvidos durou até às 4 horas da madrugada, sendo presos e levados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro, na Capital. Um adolescente, que teria desistido de participar do roubo, afirmou aos militares que o crime estava sendo planejado há pelo menos um mês.

Foram levados o cofre e objetos de uso da empresa. De acordo com o dono, o prejuízo poderia chegar a aproximadamente R$ 100 mil. Os jovens envolvidos tem entre, 18 e 20 anos. À imprensa, o empresário disse estar surpreso, já que considerava o funcionário envolvido, identificado como Bruno, um excelente profissional. “Fico surpreso, porque o Bruno trabalha comigo desde a adolescência e nunca apresentou indício disso. Era um bom funcionário, o que me deixa triste”, lamentou.

Foto: Alcides Neto