Governo se reúne com oficiais da PM e Bombeiros e ratifica demandas atendidas na negociação salarial

37

Com assessoria/AN

Criação do sétimo nível na tabela salarial dos militares (aumento de mais cinco anos na carreira, com 5% de adicional por tempo de serviço); publicação de edital em junho para abertura de 300 vagas para sargentos e concessão de ganhos reais de salário de até 13% para soldados da Polícia Militar. Essas são algumas das demandas das forças militares atendidas pelo Governo do Estado e ratificadas em reunião com oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, na manhã desta terça-feira (24), na Governadoria.

Coordenada pelos secretários de estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov), Eduardo Riedel, de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), José Carlos Barbosa, e de Administração e Desburocratização (SAD), Carlos Alberto de Assis, a reunião teve participação dos comandos da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros e 21 coronéis das corporações e serviu para alinhar as demandas dos militares em relação aos itens atendidos pelo governo nas sucessivas reuniões com as diferentes representações sindicais da categoria.

Verticalização no subsídio dos militares e abono salarial que representa um ganho acima da inflação para cerca de 70% do quadro de servidores também estão entre os itens oferecidos pelo Executivo Estadual. “Confirmamos aquilo que o governo já havia sinalizado. A distância entre o que está sendo contestado é pequena em relação ao que acordamos nas reuniões anteriores”, afirmou o secretário Assis.

Durante a reunião, o titular da Sejusp destacou que estão sendo investidos R$ 34 milhões em melhorias de infraestrutura. “Temos recursos para realizar reformas e recuperação de todas as viaturas e para aquisição de novas, bem como aquisição de armas e munições”, afirmou Barbosa aos oficiais. A reposição de mais de 5,2 mil coletes balísticos, outra demanda dos militares, também está sendo viabilizada com a homologação de licitação para a compra dos equipamentos. “Vamos ter um avanço não só salarial, mas na parte estrutural das reivindicações, atendendo demandas que são antigas”, destacou.

NEGOCIAÇÃO1