A temporada de pesca esportiva e profissional nos rios das bacias do Paraná e Paraguai começou com apenas uma autuação por pesca ilegal, em cinco dias de atividades, o que demonstra a queda gradual de redução de infrações ambientais que os dados anuais da Polícia Militar Ambiental (PMA) vêm demonstrando.
A pesca de captura foi retomada em 1º de março, depois de um mês (fevereiro) de pesque-solte somente no Rio Paraguai, e a operação desencadeada pela PMA não tem encontrado irregulares nos rios e nas estradas, por onde é feito o transporte de pescado. Nenhuma ocorrência foi registrada durante o pesque-solte.
“Os pescadores tem respeitado as normas ambientais e esperamos que essa conscientização se perdure e se multiplique em favor da preservação e da conservação dos nossos recursos pesqueiros”, destaca o tenente-coronel Ednílson Paulino Queiróz, do setor de Comunicação do comando-geral da PMA, em Campo Grande.
Sem licença e guia de transporte
Apenas uma pessoa foi autuada até ontem (5), por não portar licença de pesca, e o trabalho dos policiais ambientais tem sido na manutenção permanente dos rios e seus afluentes, para combater a pesca predatória e na identificação e retirada de petrechos dos rios, como redes de malha, as quais degradam os cardumes.
O pescador autuado, de 27 anos, cujo nome não foi informado, procurou na terça-feira (2) o posto fiscal da PMA situado na BR-262, em Miranda, para lacrar algumas espécies que havia capturado no Rio Paraguai, em Corumbá. Ele se dizia pescador profissional, no entanto não portava a carteira de pescador, apenas um protocolo de entrada no antigo Ministério de Aquicultura e Pesca em 2017.
Residente no distrito de Porto Morrinho, em Corumbá, o pescador teve seu pescado (oito exemplares da espécie palmito e um de pacu, totalizando 14 quilos) apreendidos e foi autuado administrativamente por transporte ilegal de pescado e sem licença de pesca e multado no valor de R$ 890,00. O pescado foi doado a uma instituição filantrópica de Miranda.
(Fonte: Portal Gov MS)