Representantes do setor varejista de materiais de construção, como o Sindicato de Materiais de Construção de Campo Grande (Sindiconstru-CG) e a Associação de Comerciantes de Materiais de Construção (Acomac-MS), reivindicam a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para produtos do segmento em Mato Grosso do Sul. A categoria propôs que o ICMS fosse reduzido de 17% para 10,5% e com isso pode trazer alguns produtos que saíram do setor e migraram para outros, como é o caso da luz de led.
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o secretário de Estado de Fazenda, Marcio Monteiro, se reuniram com diretores das entidades e empresários para que o Estado reduzisse a carga tributária a fim de que o setor possa continuar apresentando resultados positivos para a economia. Segundo o governo estadual, atualmente o ICMS praticado sobre materiais de construção e similares é de 16% a 30% e, de acordo com o presidente do Sindiconstru e da Acomac, Fabiano José Lopes, o pleito é
que seja reduzido para 10,5%. O governo do Estado alterou algumas regras relativas à substituição tributária com materiais de construção.
As alterações e o acréscimo foram para diversos produtos cujo MVA era de 60% a 70% e passaram para 38%, chegando agora à realidade de 16% a 17% de ICMS. No caso da luz de LED, que era um produto tributado que poderia chegar até 70%, o MVA agora
veio para 38%.