Jéssica Leite Ribeiro, condenada em 2020 por ter matado o filho de um ano do lutador de MMA Joel Tigre, foi encontrada morta na última quarta-feira (5) no presídio feminino Carlos Alberto Jonas Giordano, em Corumbá. Ela era madrasta da criança e casada com Joel.
As duas detentas que dividiam a cela com Jéssica a encontraram morta por volta das 22h. A morte foi confirmada pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) e pelo advogado Jeferson Faria, que atuava há cinco anos com ela.
As internas afirmaram que estavam dormindo e que acionaram a equipe de segurança quando perceberam que ela estava morta. A penitenciária, então, entrou em contato com a Polícia Civil e foi orientada a acionar o Samu para a constatação do óbito — que foi confirmado à 1h30 da madrugada do dia 6.
Uma das detentas estava tentando reanimar a vítima quando as equipes da polícia e da perícia chegaram ao local, de acordo com o Boletim de Ocorrência, onde não foi informada a causa da morte.
Jéssica estava sob custódia no presídio de Corumbá desde 31 de agosto de 2018 — ela cumpria pena de 17 anos e cinco meses de prisão. A previsão da penitenciária é de que ela teria direito ao regime semiaberto a partir de junho de 2024 — a deliberação é feita pela Justiça.
O advogado afirmou que Jéssica estava animada com a possível progressão da pena e que ela nunca teve problemas no presídio. Jeferson, que reside em Dourados, a mais de 550 km de distância de Corumbá, disse que ainda não conseguiu contato com a delegada do caso e que aguarda o laudo necroscópico, que pode demorar até 30 dias.
Uol