Mineirinho é recebido com festa em retorno ao Brasil: “O Havaí é nosso”

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Gazeta Esportiva

Campeão mundial de surfe na última semana, o brasileiro Adriano de Souza, o Mineirinho, retornou a seu País na manhã desta terça-feira. Foi recebido com muita festa por familiares e fãs, em meio a bandeiras do Corinthians, buzinas, cornetas, chuva de papel picado e o grito “Aha, uhu, o Havaí é nosso”.

Mineirinho é o segundo atleta nacional a conquistar o Circuito Mundial de surfe (WCT), seguindo Gabriel Medina, vencedor no ano passado. Ele obteve o título ao fata etapa de Pipeline, no Havaí, na última quinta-feira, feito também inédito para um brasileiro.

O surfista do Guarujá chegou ao Aeroporto Internacional de Guarulhos já com uma festa preparada. Seus familiares o esperavam desde o início de manhã e torcedores foram se concentrando na saída do portão de desembarque. O voo que o trazia de Washington atrasou quase uma hora, mas nada que tirasse o ânimo dos fãs.

Com bandeiras do Corinthians, do Brasil, papel picado, buzinas e cornetas fizeram festa durante toda a espera. Gritaram “É campeão”, “Aha uhu, o Havaí é nósso” e “Mineiro, cadê você? Eu vim aqui só pra te ver“.

Quando finalmente puderam ver Adriano de Souza, os torcedores entraram em êxtase. O reservado campeão mundial de surfe apareceu no saguão do Aeroporto de Guarulhos carregando a taça do WCT, parou no meio do caminho para pegar uma lata da bebida energética que o patrocina e abraçar a família. Esta foi a parte fácil.

A difícil: chegar ao carro, de outro de seus apoiadores, que o aguardava a dois metros da saída do saguão. Mesmo escoltado por seguranças do aeroporto e policiais miliates, teve problemas para se livrar do tumulto formado com a mistura de cinegrafistas, fotógrafos e torcedores que tentavam registrar seus primeiros momentos no Brasil como campeão mundial.

A festa para Mineirinho terá prosseguimento ainda nesta terça-feira no Guarujá, onde nasceu. O surfista será recebido pela prefeita Maria Antonieta de Brito e andará em carro aberto pela cidade em que cresceu. Na rota está o pobre bairro Santo Antônio, onde o melhor surfista do mundo foi criado.

Foto:  Djalma Vassão/Gazeta Press