O agronegócio em busca de um sistema de produção mais ecológico

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O Plano Safra 2023-2024 foi apresentado pelo governo federal como o maior da história em virtude do montante de R$ 364,2 bilhões para financiamentos da agricultura e da pecuária brasileira, representando um aumento de 26,8% em relação ao plano anterior, que foi de R$ 287,16 bilhões, mantendo assim o crescimento do crédito rural que se espera todo ano pelos produtores do País, haja vista que somente com o fornecimento de crédito financeiro é possível o desenvolvimento amplo e sustentável do agronegócio nacional. Por isso, foi muito importante que o governo federal desse essa atenção ao agro com o aumento dos recursos.

Desse valor, serão destinados R$ 272,1 bilhões para custeio e comercialização e R$ 92,1 bilhões para investimentos. Com relação as taxas de juros, haverá uma variação de 7% a 12,5% ao ano. Taxas para custeio e comercialização serão de 8% ao ano para os produtores enquadrados no Pronamp e de 12% ao ano para os demais produtores. Já as taxas de juros para investimentos ficarão entre 7% ao ano e 12,5% ao ano dependendo do programa utilizado, como o Moderfrota (com taxa de 12,5% ao ano) e o Renovagro Ambiental (com taxa de 7% ao ano).

Foi informado ainda que os recursos de R$186,4 bilhões serão com taxas controladas, sendo R$ 84,9 bilhões com taxas não equalizadas e R$ 101,5 bilhões com equalizadas. Já as taxas livres terão R$ 177,8 bilhões. Para a agricultura familiar, foram disponibilizados R$ 71,6 bilhões, com taxas de juros reduzidas de 5% para 4% para produção de alimentos essenciais e de 3% para produção sustentável.

O que chamou atenção nesse Plano Safra, que teve início no dia 1º, foi a preocupação do governo federal com a sustentabilidade. Seguindo uma agenda mundial, procurou com o oferecimento de crédito reduzido incentivar a produção ambientalmente sustentável, pois trouxe a possibilidade de redução das taxas de juros para os produtores rurais que adotem práticas sustentáveis.