Polícia Civil, prefeitura e agentes se mobilizam para combater dengue na Capital

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Jhoseff Bulhões

Para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e também da febre chikungunya e zika vírus, uma força tarefa entre a Polícia Civil, Guarda Municipal, fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano  (Semadur )e agentes epidemiológicos e comunitários vai “invadir” mais de 2 mil imóveis fechados em Campo Grande para eliminar criadouros do Aedes aegypti.

“Houve uma pequena redução do número de casos de dengue, mas é pouco. Temos que trabalhar mais e agora que com a autorização da Justiça vamos entrar nos imóveis fechados com a ajuda da Polícia Civil, Guarda Municipal, agentes comunitários, Semadur e vamos vencer essa epidemia de dengue”, explica o prefeito de Campo Grande Alcides Bernal (PP).

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Bernal acompanhou a polícia durante vistoria nas residências da Capital

Os policiais da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista (Decat), agentes epidemiológicos e fiscais da Semadur entraram nesta terça-feira (15), com ajuda de um chaveiro, em um prédio abandonado, localizado na Rua Abraão Julio Rahe, que com autorização da Justiça puderem vistoriar e constatar que dentro do prédio tinha focos de larvas do Aedes aegypti.

Antes da entrada dos agentes os policiais da Decat e peritos da Polícia Civil entrar no prédio para verificar a segurança do local. “Esse prédio nos já notificamos e multamos. Como é reincidente, a multa agora é de R$ 14 mil”, explica o titular da Semadur Rui Nunes.

O prefeito Alcides Bernal explicou que a prefeitura pode notificar e caso não seja atendido o pedido pode aplicar multar para as pessoas que deixarem seus imóveis abandonados no valor de mil reais até sete mil, podendo chegar a R$ 14 mil caso seja reincidente.

“A Polícia Civil e a Guarda Municipal podem autuar em flagrante por crime ambiental se perceberem que uma pessoa esteja jogando lixo em terrenos e ruas ou dono do imóvel não esteja cuidando do local poderá ser responsabilizado por crime ambiental e pode ser preso até dois anos de prisão”, explica o prefeito.

O titular da Semadur explica que os fiscais da pasta estão orientando os donos dos imóveis para que deixem o local limpo para que não possam ser criadores do mosquito. Os proprietários estão sendo notificados e caso não haja a conscientização eles serão multados.

Fotos: Divulgação/Assessoria