O feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos, na semana passada, e a reação de uma grande quantidade de mulheres vítimas de violência doméstica, que endossaram as críticas feitas pela jornalista ao atendimento na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), levaram as autoridades da rede de proteção às mulheres a reagir.
Da Polícia Militar (PM), que também sofreu críticas da opinião pública depois de remover quatro dos sete policiais que atuavam no Programa Mulher Segura (Promuse), todos com boa aceitação das vítimas de violência, poderão surgir as primeiras mudanças de rumo.
As informações são do Jornal Correio do Estado, que apurou com políticos e integrantes da PM que a força se prepara para criar, ainda neste ano, um batalhão policial dedicado a atender casos de violência doméstica.
O plano já está com o titular da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Antônio Carlos Videira, e aguarda o aval do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, para ser implementado.