Avelino Neto
A partir da prisão de uma mulher que deixava Campo Grande em um ônibus da Viação Motta por volta de 22h com destino a Mato Grosso transportando maconha, a polícia prendeu quatro pessoas acusadas de tráfico, das quais três são mulheres e pode desarticular uma rede de traficantes baseada no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, e controlada através de celulares. Além das prisões, policiais militares da Força Tática do 9º BPM com apoio do BPChoque, apreenderam quase dez quilos de maconha, além do “gráfico” do esquema criminoso.
Foram presos Fabrícia Alexandra de Souza (35), Adriana de Souza Mota (29), João Carlos Gonçalves de Arruda (33) e Marília Belém Rocha (19), sendo o grupo autuado em flagrante na Depac-Centro por tráfico e associação criminosa para o tráfico. Além das prisões e duas apreensões de maconha, a equipe do Tático identificou o “comando do esquema” no Presídio de Segurança Máxima e alguns integrantes.
A ação teve início com a abordagem pelo Tático 9 do ônibus na saída para Cuiabá, no qual fora apreendidos oito tabletes de maconha com pouco mais de 7,6 quilos da droga, em poder de Marília, que afirmou estar “apenas” encarregada de levar a droga até sua cidade, Barra do Garças, em Mato Groso e receberia R$ 3 mil para isso. Marília se limitou a dizer ter recebido a mala com a droga de uma mulher.
Rastreando o telefone dele, os policiais acabaram chegando ao ponto de partida da droga o que resultou na prisão de Fabrícia, apanhada com mais droga, perto de três quilos, materiais para embalagem e aos demais envolvidos, além da apuração do esquema. O tráfico seria comandado, segundo a polícia, pelo interno da Máxima conhecido como “Koró”, da cela 16/2b que contaria com mais contatos fora do presídio para articulação da venda de maconha.