Recorde: Dengue matou 42 pessoas em Mato Grosso do Sul no ano de 2023; número pode chegar a 44

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A dengue foi responsável por 42 mortes em Mato Grosso do Sul no ano de 2023, mas o número pode chegar ainda a 44 óbitos, já que dois casos ainda estão sob investigação. As informações são do novo boletim epidemiológico da Secretaria do Estado de Saúde (SES/MS) divulgado nessa quarta-feira (3).

Conforme os dados, no ano passado, foram 41.046 casos confirmados da doença. Ao todo, o número de casos provavéis é de 46.809, já que 5.729 amostras ainda estão em análise.

Cabe destacar que o ano de 2023 foi o mais letal desde 2020. Se comparado ao intervalo de um ano, em relação a 2022, o aumento no número de mortes foi de 75%, ou seja, 18 óbitos a mais devido a doença no Estado.

Nas duas últimas semanas do ano, de 20 a 30 de dezembro de 2023, foram 159 novos casos confirmados da doença. Quanto aos últimos óbitos, se mantiveram os dois casos do boletim do dia 19 de dezembro. Sendo uma mulher de 68 anos, moradora de Bonito e um homem de 72 anos, que residia em Nova Alvorada do Sul.

Em ambas as mortes, a SES não relatou qualquer comorbidade nos idosos. Foram registrados 41.046 casos ao longo de 2023.

Vacinação inédita no Brasil começa em Dourados

Para conter a doença da dengue, o município de Dourados saiu na frente e iniciou ontem (4) a vacinação contra a doença pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A vacinação gratuita contra a dengue foi a pioneira no país e ainda não há previsão da Capital ou dos demais municípios iniciarem a vacinação.

Segundo o Núcleo de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde, foram distribuídas cerca de 4 mil doses da ‘Qdenga’, vacina produzida pelo Laboratório Takeda, em 40 unidades básicas. Em duas doses, a eficácia geral pode chegar a 80% em qualquer sorotipo da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Por sua vez, a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (Sesau) informou que em nota que“a disponibilização de imunizantes para realização de campanhas de vacinação é de responsabilidade do Ministério da Saúde.”.

Fonte: Correio do Estado