Durante assembleia-geral ocorrida na tarde desta terça-feira (23), na Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, os prefeitos decidiram retornar de forma on-line por mais 30 dias antes da volta às aulas presenciais nas escolas municipais.
A decisão saiu depois de exaustiva discussão sobre o cumprimento do protocolo de biossegurança, uma vez que a maioria dos presentes à reunião entendeu que esse não é momento oportuno para o retorno do ano letivo diante da gravidade da pandemia do novo coronavírus. Além disso, os gestores preferem aguardar a continuidade do calendário de vacinação no Estado.
Por meio de deliberação, a diretoria da Assomasul entende necessária a prorrogação para iniciar as aulas em abril para que os municípios se adequem ao Protocolo de Retorno as Aulas, entre outros aspectos, diante da dificuldade de entrega dos insumos e EPIs (equipamento de proteção individual) licitados para cumprir as exigências de biossegurança.
O prefeito de Aquidauana, Odilon Ribeiro, falou de sua preocupação com relação ao tema, lembrando que seu município conta com 6 mil alunos, quase 900 funcionários na Educação e sugeriu equilíbrio no momento como forma de prevenir novas contaminações, principalmente de professores e alunos.
Em sua rede social, reforçou que sua equipe está pronta para o retorno das aulas presenciais, porém a preocupação com a saúde dos alunos e familiares recomenda um pouco mais de prudência, por isso a decisão da suspensão por mais 30 dias, contando com o avanço da vacinação no município, diminuindo o contágio que ainda é preocupante.
O presidente da Assomasul, prefeito Valdir Junior explicou que “depois de bastante diálogo e presença maciça dos prefeitos na discussão, a entidade irá emitir uma recomendação para que as aulas nas redes municipais sejam on-line por 30 dias. Diversos fatores foram levados em consideração, pois a escola pública tem outra realidade que a diverge da rede particular. Nesse período de aulas remotas, serão analisados os fluxos da doença nos municípios, para daí novamente decidirmos sobre o próximo passo a ser tomado nas redes municipais”.
