O presidente da Rússia, Vladimir Putin, emitiu um decreto nesta segunda-feira (16) que vai aumentar o número de membros das Forças Armadas para 2.389.130, sendo 1,5 milhão na ativa. Anteriormente eram 2.209.130 membros, dos quais 1,32 milhão eram ativos.
Com a medida, a Rússia vai superar os EUA e se tornar o país com o segundo maior Exército em termos de pessoal ativo no mundo, depois da China. De acordo com dados públicos, o ranking dos países por pessoal militar ativo ficará em:
1.China: 2,035 milhões
2.Rússia: 1,5 milhão
3.Índia: 1,455 milhão
4.EUA: 1,328 milhão
5.República Popular Democrática da Coreia: 1,32 milhão
No primeiro semestre deste ano, de acordo com dados fornecidos pelo vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, cerca de 190 mil cidadãos assinaram contratos com o Ministério da Defesa.
Ameaças ocidentais
O decreto é emitido em meio a uma investida das potências do Ocidente contra a Rússia. Elas estão debatendo a possibilidade de levantar a proibição do uso de armas de longo alcance ocidentais pela Ucrânia para atacar o território russo.
Na última quarta-feira (11), o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que conversou com seu homólogo ucraniano, Andrei Sibiga, e com Vladimir Zelensky sobre o lançamento de mísseis de longo alcance em direção ao território russo.
Desde 24 de fevereiro de 2022 a Rússia executa uma operação militar especial na Ucrânia, a fim de proteger a população de um genocídio por parte do regime de Kiev e dar conta dos riscos de segurança nacional que representa o avanço da Aliança Atlântica.