A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) apura o caso trágico de um bebê de um mês e 23 dias, que morreu na última terça-feira (10), em Campo Grande. Levado pelos pais duas vezes na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Coronel Antonino, o menino chegou a ser liberado para tratamento em casa.
Segundo a Secretaria, o paciente deu entrada duas vezes nesta última semana, sendo que, na primeira delas, a queixa era de “tosse, febre e secreção ocular”. Ao passar pela consulta, o profissional avaliou a ausculta pulmonar como “sem alterações”, bem como não havia dispneia ou esforço respiratório.
Em seguida, a criança foi medicada na unidade, onde ficou em observação por certo período e liberada para realizar o tratamento domiciliar. Ainda conforme a Sesau, já na última segunda-feira (9), os pais retornaram com o menino, momento em que ele já estava com um quadro grave de pneumonia.
A Sesau alega que o bebê foi prontamente atendido, colocado na área vermelha da unidade, além de ter sido medicado e feito uma bateria de exames. O menino, então, permaneceu em observação e teria sido recebido avaliações constantes, porém, o quadro piorou durante a madrugada.
Foi necessária a intubação da criança que também apresentou um quadro de parada cardiorrespiratória. Por cerca de uma hora, a equipe da unidade informou que tentou a reanimação do paciente, sem sucesso. A Sesau informou que acompanha o caso e deverá averiguar todos os atendimentos prestados à criança.
A reportagem também entrou em contato com a Polícia Civil. O delegado Rodrigo Yassaka, titular da 2ª unidade policial, diz que o caso foi registrado como morte natural e, em seguida, o corpo do menino encaminhado ao SVO (Serviço de Verificação de Óbito) da prefeitura. Sobre o velório e sepultamento, não foram obtidas informações.
*Com informações do Midiamax