Secretário de Segurança Pública da Bahia comemora morte de Zé de Lessa em MS: ‘para nós é um alívio’

Líder de facção criminosa, que morreu em confronto com policiais de MS, era um dos mais procurados na Bahia

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A morte de José Francisco Lumes, o Zé de Lessa, fundador e líder da facção criminosa BDM (Bonde do Maluco), foi comemorada na Bahia, seu estado de origem. Ele e mais quatro morreram em confronto com forças de segurança de Mato Grosso do Sul na manhã desta quarta-feira (04), na região entre Coronel Sapucaia e Aral Moreira, na fronteira com o Paraguai.

Zé de Lessa era suspeito de ter participado da tentativa de roubo a carro-forte ocorrida segunda-feira (02). De acordo com o jornal Correio 24 Horas, o secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, comemorou o resultado da ação policial. “Graças a Deus”, disse.

“Estávamos há alguns anos trocando informações com a Polícia Federal e inclusive com a Polícia do Paraguai. Sabíamos que ele estava lá, trazendo droga para abastecer o BDM aqui no nosso estado e que, por algumas oportunidades nós tivemos quase próximos de pegá-lo, mas graças a Deus a polícia do Mato Grosso do Sul nessa ação conseguiu tirar ele de circulação”, disse Barbosa ao Correio 24 Horas.

Além da superioridade no confronto, a força-tarefa apreendeu armas de guerra, como fuzis de grosso calibre e até mesmo uma .50, capaz de derrubar aeronaves, e uma metralhadora AK-47, bem como munições de fuzil, três espingardas e uma pistola.

“Para nós é um alívio e agora é trabalhar em cima das informações que eles detém lá. Já pedimos para a inteligência (da Secretaria de Segurança Pública da Bahia) averiguar o que tinha com ele, quem estava andando com ele para ver se tem a informação de prática de outros crimes aqui no estado”, reforçou o secretário baiano.

Atuaram na ação equipes do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira), Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e CGPA (Coordenadoria Geral de Patrulhamento Aéreo), com helicóptero da polícia.

Fonte: Midiamax