Registro inusitado reforça importância dos ninhos artificiais usados na conservação da biodiversidade
Durante um monitoramento de rotina, pesquisadores do Instituto Arara Azul foram surpreendidos por uma cena curiosa e encantadora: um tamanduá-mirim foi flagrado dormindo tranquilamente dentro de um ninho artificial de arara-azul, em Bonito, no Mato Grosso do Sul.
O momento foi registrado em vídeo e mostra o pequeno visitante aproveitando o conforto do abrigo, originalmente projetado para as araras-azuis. No entanto, esses ninhos se tornaram verdadeiros pontos de apoio para a fauna local, acolhendo mais de 40 espécies diferentes ao longo dos anos — funcionando como moradia, refúgio ou espaço de alimentação para diversos animais.
“Como a gente sempre diz: esses ninhos são casas para muitos!”, comentou o conservacionista responsável pelo flagrante.
Os ninhos artificiais vêm sendo monitorados há mais de cinco anos e fazem parte de um esforço contínuo de conservação da biodiversidade. O projeto, que teve início no Pantanal, hoje também se estende ao Cerrado e à Amazônia, ampliando o impacto positivo para a fauna brasileira.
O flagrante do tamanduá-mirim reforça a importância dessas estruturas não só para a preservação da arara-azul, mas também como ferramenta de proteção para inúmeros outros animais que encontram nos ninhos um espaço seguro em meio à natureza.