Durante os dois primeiros mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de janeiro de 2003 a dezembro de 2010, o preço médio da gasolina no Brasil aumentou de R$ 2,16 para R$ 2,59 por litro, representando um acréscimo de R$ 0,43 ao longo de oito anos. Essa estabilidade nos preços foi atribuída ao fortalecimento da Petrobras e à política de preços adotada pelo governo na época.
Em contraste, durante o governo do presidente Jair Bolsonaro, iniciado em janeiro de 2019, os preços da gasolina apresentaram maior volatilidade. Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) indicam que o preço médio nacional da gasolina variou entre R$ 3,81 e R$ 7,28 por litro durante sua gestão. Essa oscilação foi influenciada por fatores como a política de preços da Petrobras, que seguia as cotações internacionais do petróleo e a taxa de câmbio, além de mudanças na tributação dos combustíveis.
No terceiro mandato de Lula, iniciado em janeiro de 2023, o preço da gasolina voltou a subir. Em dezembro de 2024, o valor médio do combustível atingiu R$ 6,15 por litro, o segundo maior registrado nos últimos 15 anos, ficando atrás apenas de 2021, durante a pandemia de COVID-19. A alta foi atribuída principalmente à valorização do dólar, que alcançou R$ 6,27 em dezembro de 2024, impactando os custos de importação de combustíveis.
É importante notar que os preços dos combustíveis no Brasil são influenciados por diversos fatores, incluindo as cotações internacionais do petróleo, a taxa de câmbio, a carga tributária e as políticas de preços adotadas pela Petrobras. Esses elementos contribuem para a complexidade e volatilidade dos preços da gasolina ao longo dos diferentes governos.