Os 13 municípios que receberam doses extras da vacina Janssen estão com baixa procura da população. E o resultado pode ser a perda de até 106 mil unidades do imunizante.

Enquanto isso, Campo Grande, que vacinou 40 mil pessoas em três dias, está sem estoque e para a vacinação nesta segunda-feira (5).

Exemplo da baixa procura é vídeo institucional da Prefeitura de Ladário, uma das contempladas, basicamente implorando para a população municipal ir se vacinar.

O prazo para o uso dos imunizantes é já na quarta-feira (7). Se não utilizadas, as doses devem ser devolvidas dia 8 para distribuição pelo Governo do Estado. O problema é que essas vacinas podem acabar não sendo usadas.

Além do prazo de validade curto, a eficácia de imunização pode estar comprometida, porque as condições de armazenagem da Janssen precisam ser de 2ºC e 8ºC graus. O que não é o caso dessas vacinas, que estão rodando o estado inteiro e agora paradas nos postos de vacinação de 13 cidades em caixas térmicas.

A vacinação da Janssen gerou polêmica e atrito entre cidades e o Governo do Estado. Campo Grande, por exemplo, lutava por uma distribuição equânime do quantitativo da vacina, como ocorrido com todas as remessas até aqui.

Sem o imunizante, Campo Grande para a vacinação amanhã, e retorna apenas com a chegada de uma próxima remessa, prevista para entre quinta-feira e sábado.

POLÊMICA

Para completar, o próprio Estado estocou 30% das 160 mil doses destinadas a fronteira. Mesmo assim, a Capital pode passar uma semana sem aplicação de primeira dose por falta de vacina.

A decisão de estocar 30% das doses da Janssen foi tomada na última reunião da Comissão Intergestora Bipartite, formada pelos secretários municipais de Saúde e o Governo de MS. O presidente da comissão é o secretário de saúde de Corumbá, Rogério Leite. Nessa votação, José Mauro, da Capital, votou contra, mas foi voto vencido.

Fonte: TopMídiaNews

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