O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pode usar a viagem de Lula à China para adiar a CPMI do 8 de Janeiro. O petista tem voo marcado para o país asiático em 11 de janeiro e convidou Pacheco para o compromisso.

Dessa forma, a CPMI vai ter de aguardar a volta do presidente do Senado. Isso porque cabe a Pacheco ler o requerimento para o colegiado funcionar.

A CPMI do 8 de Janeiro propõe investigar os atos de vandalismo que ocorreram na Praça dos Três Poderes. No dia dos protestos, manifestantes denunciaram a presença de infiltrados, que supostamente seriam os autores das depredações.

Desde que a oposição começou a coletar assinaturas para a CPMI, o governo tem feito de tudo para barrá-la, inclusive, entregando cargos de segundo escalão para parlamentares retirarem suas assinaturas. Também o Planalto ameaçou não pagar R$ 13 milhões em emendas individuais a deputados de primeiro mandato, caso esses congressistas mantivessem as rubricas na CPMI.

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Fonte: Revista Oeste

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