Depois do desfecho trágico com a implosão de um submarino durante visita ao Titanic, especialistas iniciaram discussões sobre o estado dos corpos. Se ainda estiverem nos destroços do veículo, provavelmente, serão encontrados em estado de mumificação. As possibilidades de trazê-los à superfície são mínimas.

Nicholas Passalacqua, diretor de antropologia forense da Western Carolina University e perito, disse que são grandes as chances de os restos mortais estarem bem preservados, em virtude da temperatura da água e do baixo nível de oxigênio. “As bactérias responsáveis por decompor o corpo não conseguem sobreviver”, explicou, em entrevista ao jornal independente Insider, publicada na quinta-feira 22.

Melissa Connors segue a mesma linha de Passalacqua. Diretora da Estação de Pesquisa de Investigação Forense da Colorado Mesa University, ela acrescentou que o frio do Atlântico Norte secou os tecidos dos corpos a ponto de mumificá-los.

O submarino Titan, da norte-americana OceanGate, partiu da costa leste do Canadá na manhã do domingo 18 rumo aos destroços do Titanic. Esse tipo de expedição era comercializado pela empresa no decorrer dos últimos anos. O veículo deveria voltar à superfície no fim da tarde, o que não ocorreu. A partir de então, as buscas tiveram início.

A viagem desta semana contava com cinco tripulantes. Quatro deles, segundo informações da imprensa dos Estados Unidos, pagaram cerca de US$ 250 mil (cerca de R$ 1,1 milhão, na cotação atual) para a experiência: o bilionário britânico Hamish Harding, o bilionário paquistanês paquistanês Shahzada Dawood, o também paquistanês Sulaiman Dawood (filho de Shahzada) e o pesquisador francês Paul-Henry Nargeolet (considerado o maior estudioso sobre o naufrágio do Titanic).

Fundador e presidente da OceanGate, o empresário Stockton Rush completava a tripulação do submarino que sumiu no Oceano Atlântico.

 

Fonte: Revista Oeste

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