Nem todo mundo dá a devida importância para atitudes simples, como, por exemplo, não deixar água parada para o mosquito Aedes Aegypti se proliferar. Mas, é fundamental lembrar que o Aedes é transmissor da dengue, Zika e chikungunya e essas doenças são muito sérias e as complicações dos sintomas levam a morte.
A incidência de casos de dengue no Brasil em 2025 já preocupa gestores e profissionais de saúde pública de todo o país. Desde o início de janeiro, foram registrados 52 óbitos e outros 256 estão em investigação no Brasil. Infelizmente, Aquidauana entrou nessa conta, registrando nesse mês de março 01 óbito por dengue, de uma mulher, 74 anos.
Ontem, 18, para tratar essa pauta das arboviroses e ações conjuntas entre a SES-MS e a SESAU, aconteceu uma reunião com o prefeito Mauro do Atlântico, vice-prefeito Dr. Murilo Silva, secretária de Saúde e Saneamento – Sandra Calonga, Jessica Klenner – gerente de doenças endêmicas da SES-MS, Frederico Moraes – coordenador de imunologia da SES-MS, Sebastião Marques – coordenador de Controle de Vetores, Camila Mayer – coordenadora da Vigilância Epidemiológica e o chefe de gabinete – Anderson Meireles.
Conforme dados apresentados na reunião, Aquidauana está atualmente com 36 casos confirmados de dengue e 01 de Chikungunya e 01 óbito confirmado por dengue. Além disso, está confirmado um caso importado de dengue do SOROTIPO 3, sendo que antes, Aquidauana só tinha registrado dengue do Tipo 2.
Outro dado importante e que para melhorar depende dos pais e responsáveis, é a vacinação das crianças e adolescentes de 10 a 14 anos contra a dengue. Aquidauana, até o momento, apresenta apenas 50% de cobertura vacinal desse publico prioritário. A vacina contra dengue está disponível em todas as unidades básicas de saúde, para a faixa etária de 10 a 14 anos, é gratuita e os pais/responsáveis devem levar seus filhos para serem imunizados e ficarem protegidos.
“Não podemos deixar que o total de casos de dengue aumente e mais pessoas sejam vitimadas por essa doença. Precisamos que a nossa população entenda a necessidade de todo dia eliminar os focos do mosquito. A missão não é apenas da prefeitura e da equipe da saúde, mas é do cidadão, dentro do seu lar, do quintal, de limpar e eliminar todo e qualquer vestígio de água parada. Contamos com o apoio da população”, afirmou o prefeito Mauro do Atlântico.
(AGECOM)