Após incêndio, Camelódromo volta abrir nesta quarta-feira a partir de 12h

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Após o incêndio deste domingo (11), que tomou conta de seis boxes do Camelódromo de Campo Grande, a gerência do empreendimento confirmou que o comércio do local voltará a funcionar ao meio dia desta quarta (14).

Na segunda de Carnaval, o Camelódromo amanheceu fechado e deve permanecer assim até a manhã desta quarta (14), enquanto equipes atuam na limpeza do local.

O fogo de domingo atingiu os boxes que tiveram as mercadorias completamente destruídas. Além disso, estima-se que há estragos em decorrência da água usada no combate às chamas, quantidade que ainda não foi mensurada.

A gerente do Camelódromo, Juliana Delgado, informou ontem que o próximo passo é o resultado da perícia, que vai informar o que de fato desencadeou o incêndio.

“O que a gente tem certeza é que não foi criminal. Realmente foi um incidente aí e a gente está aguardando para ver quais serão os próximos passos”, informou.

Relembre

O incêndio atingiu o Camelódromo na tarde do último domingo (11), em Campo Grande. As chamas foram rapidamente controladas pelo Corpo de Bombeiros, que fizeram o trabalho de rescaldo. Como o local estava fechado, não houve vítimas.

De acordo com o tenente Oliveira, do Corpo de Bombeiros, os levantamentos ainda serão feitos para apontar as causas do incêndio, mas informações preliminares são de que o fogo teria começado em um equipamento eletrônico que ficou ligado em um dos boxes.

“As barracas estavam fechadas, mas possivelmente alguém deixou um equipamento eletrônico ligado carregando, não se sabe se um celular ou notebook, e com o aquecimento pode ter dado ignição ao incêndio”, disse o tenente.

Atualmente, o Camelódromo não possui um seguro para eventualidades como um incêndio. A gerente Juliana explicou que as seguradoras sempre recusaram as propostas.

“Aqui nós temos mais de 500 lojistas, o ideal seria ter seguros individuais porque nós, como administradores, não conseguimos ter noção de valores de produtos que cada um tem, então acaba dificultando na hora da gente fazer um seguro realmente”, explicou.

Fonte: Correio do Estado