Prefeitura gasta R$ 10 milhões para fechar 15% dos buracos da Capital

60

Serviço de tapa-buracos consumiu, em dois meses, R$ 10,1 milhões do orçamento de infraestrutura da Prefeitura de Campo Grande. Resolutividade chega a 15% do total de problemas constatados nas vias no início do ano.

Com equipes ampliadas de sete para 20, foram fechados 38.377 dos 250 mil buracos estimados pelo prefeito Marcos Trad (PSD). Isso representa 18,91 quilômetros de asfalto recuperado.

No período, a prefeitura pagou R$ 4,655 milhões por 13 mil toneladas de concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ) e R$ 5,446 milhões as empresas contratadas para executar o serviço.

Governo do Estado e prefeitura também assinaram, em janeiro, convênio para operações de tapa-buraco e recapeamento de vias em Campo Grande. Juntos devem investir R$ 50 milhões.

Meta lançada pelo prefeito, de fechar 45 mil buracos por mês, ainda não foi alcançada. Isso porque em fevereiro foram fechados 18.478 buracos, ante os 19.899 no mês de janeiro.

DESAFIO

Excesso de umidade e chuva, conforme o secretário de infraestrutura Rudi Fiorese, prejudicaram as equipes. “Algumas semanas, as equipes só conseguiam trabalhar três dias”, pontuou.

Homologação do fornecimento de CBUQ, com quase cinco meses de atraso, também impactou a execução do serviço. Dez novas equipes, no entanto, passam a reforçar operações em março.

Adotando processo similar ao utilizado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte Terrestre (Dnit), a prefeitura paga em média R$ 74,26 para cada metro quadrado de tapa-buraco.

Fiscais da prefeitura são responsáveis por acompanhar todo o processo, com medição e registro fotográfico. Em caso de problemas, empreiteiras são notificadas ou refazem tudo sem custo. (G1)