Em outubro do ano passado, o capitão da reserva do Exército Brasileiro Jair Bolsonaro (PSL) surpreendeu até ele mesmo ao tornar-se presidente do país com 57,79 milhões de votos absolutos (55,13% dos votos válidos) ante os 44,7 milhões votos obtidos pelo petista Fernando Haddad (44,87% dos sufrágios válidos).
Em Campo Grande, a lavada em cima do adversário foi maior proporcionalmente: eleito como de extrema direita e também mostrando-se um conservador dos costumes, Bolsonaro conquistou na capital 337.170 votos (71,27% dos votos válidos); já Haddad, atraiu 135.939 dos votos dos campo-grandenses, que alcançaram 28,73% dos válidos.
Cinco meses depois de assumir o país, a popularidade do presidente não é a mesma na cidade de 885,7 mil habitantes: pesquisa de opinião pública preparada pelo Itop, o Instituto TopMidia de Pesquisa, revela que na avaliação do sul-mato-grossense a administração do governo de Jair Bolsonaro até agora convence 35 por cento dos entrevistados. Recorde que 71,27% dos eleitores apostaram nele em outubro passado.
O levantamento indicou ainda que 31% dos pesquisados apontaram como regular o governo do pesselista. E 26% dos ouvidos pelo Itop, acham a gestão de Bolsonaro “ruim ou péssima”. Já 8% dos sondados afirmaram não saber se a administração do presidente é boa, ou não.
Os próprios parceiros de Bolsonaro creem que a culpa pela queda na popularidade do presidente é dele mesmo.
Da bancada de MS, o deputado federal Dabogerto Nogueira, do PDT, legenda de oposição a Bolsonaro, em recente entrevista ao TopMidiaNews, disse que o presidente, até agora, cinco meses de gestão, nada apresentou de projeto que favoreça economicamente o país. O parlamentar acha ainda que o presidente deveria deixar de lado as redes sociais, por onde se comunica diariamente, e que passe a “governar mais”.
A PESQUISA
A pesquisa Itop foi feita entre os dias 7 e 10 de maio com 600 entrevistados, eleitores e moradores com idade acima de 16 anos que moram em sete regiões distintas da cidade. O grau de instrução dos pesquisados é variado: de analfabeto aos que que completaram ensino superior.
Ainda de acordo com o Itop, a margem de erro máxima é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos dentro de um nível de confiança de 95% sobre os resultados.
Fonte: TopMídiaNews