Variante em circulação no MS é 2,4 mais transmissível e esperança está nas medidas restritivas

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Com vacinação eficiente em Mato Grosso do Sul, a maior incidência de casos da Covid 19 atualmente está na faixa etária de 30 a 39 anos de idade (23,3%). É o que mostra o boletim epidemiológico desta segunda feira (14), cujos registros apontam mais 915 novos casos e 40 óbitos registrados nas últimas 24 horas.

De acordo com os dados apresentados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) existem 3.999 amostras em análise no Lacen e mais 8.704 casos aguardando encerramento pelos municípios. A taxa de contágio está em 1,12, e a taxa de óbitos em 2,4. Desde o início da pandemia Mato Grosso do Sul confirmou 314.445 pessoas infectadas, dos quais 7.517 perderam a luta para o coronavírus.

A atual situação preocupa o Governo do Estado que tem feito o possível para preservar a saúde dos sul-mato-grossenses. Na avaliação do Secretário de Saúde, Geraldo Resende as medidas mais restritivas que entraram em vigor no ultimo domingo (13) são o último esforço com a população. “Nossa esperança é a adesão das pessoas às restrições que entraram em vigor no Estado”, declarou, ressaltando que sem a cooperação dos sul-mato-grossenses, o Estado não conseguirá frear o contágio da doença.

Novos registros

Os cinco municípios que registram o maior número de novos casos nesta segunda-feira são: Campo Grande com +498 exames positivos; Dourados +125; Três Lagoas +34; São Gabriel do Oeste +26; Ponta Porã+22. A média móvel de casos está em 1.605 e a taxa de contágio aumentou para 1,12.

Dos municípios que registram óbitos de pacientes com a doença, a capital continua com maior número. Foram 21 mortes registradas em Campo Grande. Em Naviraí 3; Coronel Sapucaia e Três Lagoas 2 óbitos cada. Os demais municípios que perderam um paciente cada são: Anastácio, Bela Vista, Caarapó, Corumbá, Dourados, Jardim, Miranda, Nova Andradina, Pedro Gomes, Ponta Porã, Ribas do Rio Pardo e Sete Quedas.

Durante transmissão da live nesta segunda-feira (14), a secretaria adjunta da SES, Christine Maymome destacou mais uma vez a necessidade de respeitar as medidas restritivas. “Estamos enfrentando uma variante que é 2,4 mais transmissível do que as anteriores. Precisamos restringir a mobilidade para que possamos frear o alto número de infecções, hospitalizações e óbitos”, declarou.