Avelino Neto

Policiais do 2º Distrito Policial aguardam resultado de exame papiloscópico (impressão digital) para definir a identificação do homem morto a tiros pouco antes de 10h desta quarta-feira (30). O crime aconteceu na Catanduva, em frente ao número 14, no Bairro Coronel Antonino. Bi atendimento ao caso, as Polícias Civil, Militar e Perícia tiveram sério problema por conta da demora por parte da funerária de plantão na retirada do cadáver.

O caso foi atendido pela equipe chefiada pelo delegado Alexandre Amaral Evangelista que encontrou o corpo da vítima estendido na Rua Duas Vilas, em um corredor de acesso a um conjunto de casas. Segundo o apurado pela polícia, que seria conhecida na região pelo apelido de “Menor”, teria discutido com uma pessoa enfrente da casa 14 da Rua Catanduva, onde em seguida a discussão ocorreram os tiros.

Em meio a fuzilaria o alvo do atirador correu para dentro da residência em questão onde escalou o muro que dava acesso ao corredor da vila de casas, mas em meio a fuga o homem foi atingido várias vezes, chegou a escalar o muro, caminhou cerca de oito metros e caiu morto. A polícia também investiga informação de que na região do crime funcionaria um ponto de venda de entorpecentes.

Demora de funerária

 Policiais civis, militares e peritos que atenderam o local de crime, relataram o que consideram absurdo extremo, a demora da Funerária Nipom em chegar ao local para remoção do cadáver. Como o Instituto de Medicina e Odontologia Legal – IMOL ou o Instituto de Criminalística não possuem serviço de remoção de cadáveres, isso funciona através de um acordo com algumas funerárias da cidade.

Com base no acordo a cada mês ou quinzena, determinada funerária é escala para fazer todo tipo de remoção de cadáver vítima de morte violenta ou não na cidade. Em caso de morte não violenta ou suspeita, a remoção é a critério da família caso possua convênio com alguma Pax.

Nesse mês, a remoção está a cargo da Nipom, e a reclamação de familiares e policiais está sendo frequente. No caso do homicídio desta quarta-feira a funerária demorou cerca de duas horas para chegar ao local do assassinato. Delegados de polícia que atendem aos locais de crimes já estão dispostos a requisitar outra funerária quando ocorrer demora como neste caso e ainda prender responsáveis pela funerária por obstrução ao trabalho policial.

 

 

 

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