João Amorim se apresenta na sede do Garras; Olarte ainda é procurado

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Foto: Edson Junior

Por Marcelo Varela e Jhoseff Bulhões

O empresário João Amorim, principal nome dentro das investigações da Operação Coffee Break, pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) que investiga compra de votos de vereadores para a cassação do prefeito Alcides Bernal (PP), se entregou no início da tarde desta quinta-feira (1) na sede da Delegacia Especializada de Repressão a Assalto a Banco e Sequestros (Garras).

Amorim se entregou por volta das 13 horas, acompanhado de seu advogado. Ele foi levado também ao Instituto de Criminalística para realizar exame de corpo de delito e retornou à sede do Garras. Ele permanece no local em uma cela separada. A decisão pela prisão provisória de Amorim e do prefeito afastado Gilmar Olarte – que é considerado foragido – foi do desembargador Luiz Cláudio Bonassini da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), atendendo a um pedido do Gaeco.

O pedido de prisão é por cinco dias e após esse período, só deve permanecer preso em caso de uma nova decisão judicial.

O prefeito afastado Gilmar Olarte é procurado e o advogado de defesa, Jail Azambuja, deve entrar com um pedido de habeas corpus para seu cliente. Na frente da casa de Olarte, a reportagem do JNE encontrou o produtor rural Raimundo Nonato, um dos autores do pedido de cassação de Alcides Bernal, saindo da residência de Olarte.