Na oficina investigada pelo esquema de furto e desmanche de peças de caminhonetes em Aquidauana, foram encontradas diversas placas, possivelmente de veículos furtados, o que facilitará a identificação das vítimas e na elucidação do caso e também as chamadas “quentes”, usadas para ser colocadas nos veículos após o furto, para ser transportadas de Campo Grande para Aquidauana, já que são placas sem restrições e de caminhonetes iguais aos que foram furtados pela quadrilha.

De acordo com a polícia civil, três já foram confirmadas como sendo de veículos furtados. Inclusive uma F-1000 que foi furtada no dia 10 de março na Capital, já estava em processo de desmanche e a cabine sendo pintada na cor preta. No para-choque dela estava afixada uma placa de um veículo ‘legal’, o que confirma a tese do deslocamento dessa caminhonete usando esse método. Já a placa original não foi localizada. Os policiais agora investigam mais de dez placas que podem ter sido usadas para colocar nos utilitários após o furto.

O caso – Um esquema de furto e desmanche de camionetes foi desarticulado na manhã desta segunda-feira (27) pelo NIIC – Núcleo de Inteligência, Investigações e Capturas em conjunto com o Grupo de Pronto Atendimento, ambos da Polícia Civil de Aquidauana. O delegado titular Eder Oliveira Moraes, apresentou na manhã desta segunda-feira (27) o resultado da Operação “Dobra”, onde uma oficina do município servia de ‘fachada’ para depósito das peças que eram retiradas dos veículos furtados. De acordo com a investigação, as camionetes eram furtadas também em Campo Grande e trazidas para a oficina que fica na rua Duque de Caxias, no Bairro Guanandy.

A preferência era por modelos F-1000 e S-10, utilitários que tem grande giro comercial, por conta do grande número de propriedades rurais na região. Na oficina, segundo levantamento dos investigadores, estima-se que até seis carros tenham sido desmanchados. O proprietário do local, Helton Ronaldo Pasquatti, se apresentou com seu advogado e disse ao delegado que as peças foram trazidas do Paraguai, versão contestada pela polícia. Há aproximadamente quatro anos, a camionete do pai de Michel Teló foi furtada na Capital e trazida para a mesma oficina.

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