Juliano da Silva Gonçalvez, 22 anos, não desiste de traficar drogas em Aquidauana. Preso pela 3ª vez na noite desta terça-feira (30), durante trabalho conjunto de policiais militares da Radiopatrulha e da Agência Local de Inteligência (Serviço Reservado da PM), do 7° Batalhão de Polícia Militar, o jovem já foi detido outras duas vezes este ano pelo mesmo delito.

De acordo com informações da Polícia Militar, Juliano estava sendo monitorado por equipe do Serviço Reservado, já que havia informações que o acusado havia recebido tabletes de maconha em sua residência, no Bairro Alto, para comercializar em pequenas porções. No local, os militares flagraram dois usuários saindo do imóvel, onde realizaram busca pessoal, encontrando com estes, paradinhas da drogas. A dupla confirmou que comprou de Juliano.

Juliano já é velho conhecido da PM

Equipe do reservado então solicitou apoio da Radiopatrulha e em contato com Juliano e sua esposa, entraram na casa, onde flagraram um rádio transmissor veicular. Os policiais acreditam que o equipamento seja utilizado para pegar a frequência da PM, pois há informações de que criminosos na cidade estejam utilizando rádios codificados para esta finalidade. O acusado disse aos policiais que não tinha mais drogas, mas informou que havia tabletes de maconha em um terreno baldio próximo do imóvel.

Os militares foram até o local e encontraram três peças de substancia análoga a maconha, totalizando 2,5 kg. Juliano afirmou que a droga seria de Matheus Oliveira Martins e que ele seria o responsável por monitorar e cuidar o local. Matheus foi localizado e assumiu ser o dono das peças. A dupla e os usuários foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil, para providências cabíveis.

Matheus, o suposto dono da droga

Polícia prende, Justiça solta

Este ano, é a 3ª vez que Juliano foi preso por tráfico de drogas. Em fevereiro o acusado foi preso fazendo “disque-entrega” no período noturno. Policiais da Agência Local de Inteligência (Serviço Reservado da PM) em conjunto com a guarnição da Força Tática, localizaram o jovem com uma moto vermelha em frente a casa denunciada. Na ocasião, além de trouxinhas de maconha, os militares flagraram com o jovem o valor de R$ 1.076,00 em notas diversas, valor este que o autor não soube explicar a origem, 08 celulares de marcas diversas, os quais também não soube informar a origem e também encontraram uma carteira de bolso com documentos em nome de uma terceira pessoa.

Já em abril, policiais também do Reservado, flagraram Juliano comercializando maconha e cocaína. Fora as passagens por tráfico, o jovem tem várias passagens pela polícia desde adolescente, por vias de fato, furtos, lesão corporal dolosa e desobediência.

A reportagem teve a informação que nas duas vezes, o jovem foi liberado na audiência de custódia.

Parentes no crime

Segundo informações levantadas pelo JNE, Juliano é primo de Cleir Ortiz Gonçalves, 22 anos, vulgo “Careca”. Ele foi preso pela Polícia Militar no dia 05 de outubro também por tráfico de drogas e é apontado como um dos suspeitos de agredir o adolescente Silvano Pereira Silvero, de 17 anos que, para fugir de 8 agressores, acabou caindo da arquibancada que fica no centro da avenida Pantaneta, em Aquidauana, no dia 1º de outubro.

O JNE noticiou em julho deste ano que Cleir quando cumpria pena no Presídio de Dois Irmãos do Buriti, fez várias selfies e atualizou as fotos em seu perfil do Facebook, de dentro da cela. As imagens aparentemente tiradas de um aparelho celular foram enviadas à reportagem na época. Em uma das fotos, o detento aparece com mais dois “colegas de cela”, sendo eles Marcelo Pereira da Silva, 27 anos e Lanes Fernando Barbosa Pedroso, 26, todos com domicílio em Aquidauana.

A reportagem também apurou que Matheus, preso nesta terça-feira, suposto dono dos tabletes de maconha que Juliano “cuidava”, seria cunhado do acusado.

 

 

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